sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Esmaltina lança nova marca

Esmaltina
30 anos depois Esmaltina lança nova marca

Há três décadas a operar no mercado das bicicletas, a Esmaltina já viveu altos e baixos e hoje está mais activa que nunca. Os anos têm sido de crescimento e a expansão da empresa tem sido um dos principais objectivos dos fundadores, mas sempre com os pés bem assentes na terra. Paulo Lemos conta que “com a globalização, no final da década de 90, houve uma grande reestruturação, de 200 trabalhadores passámos para 50, os mesmos que temos actualmente, tivemos que encontrar parceiros em Tawain e no Oriente para fazer face aos nossos consumos”. Actualmente, a Esmaltina produz a um ritmo de 150 mil unidades por ano e já está a pensar em voos mais altos. O lançamento de uma nova marca é o grande desafio de futuro para uma das mais antigas empresas de bicicletas.

A Esmaltina já está a fazer os primeiros testes desta nova marca. A pensar em grande, Paulo Lemos conta que “num ano piloto de experiências já foram comercializadas 2.000 unidades para Portugal e Espanha, não vou estar a meter-me num projecto para fazer 500 unidades”. Este foi um período “onde tivemos a ouvir as pessoas para entrarmos com uma gama bastante apelativa”. O nome da marca ainda está em estudo, mas WDR poderá ser a escolha, mas a decisão só acontecerá dentro de dois meses.

De uma coisa Paulo Lemos tem a certeza, a nova marca “terá que ser um binómio de qualidade preço, para que o consumidor fique satisfeito”. “Neste momento, a Esmaltina ainda está a estabelecer contactos, até no Oriente, para ultimar esta nova marca, para que esta vá ao encontro do consumidor”, conclui. A empresa está a trabalhar para um mercado de 300 mil unidades em Portugal e de 600 mil em Espanha, com a ajuda dos parceiros que a Esmaltina já conta no Oriente.

A Esmaltina foi consagrada com a mítica pasteleira, mas o seu fundador recorda que cada “década teve o seu auge, começou na pasteleira, depois teve um grande boom com a BMX 20, as bicicletas de estrada, agora temo-nos mantido nas bicicletas de montanha, apesar do mercado estar a mudar”. Paulo Lemos afiança que não se afastará da montanha, “mas temos que nos adaptar ao mercado”.

A empresa, ligada à grande distribuição, hoje está com uma produção de 150 mil unidades. “Temos capacidade para ir às 200 mil por ano, mas o mercado não absorve”, diz Paulo Lemos. A Esmaltina já esteve presente em França, mas a agressividade do mercado e a concorrência de Itália, fez com que a empresa se centrasse em Espanha e em Portugal.

A Esmaltina está a operar no mercado desde 1970, talvez seja uma das primeiras empresas de ciclismo a aparecer e focalizou-se como uma das poucas unidades integradas que existia a nível nacional. “Onde estamos temos que oferecer mais do que os outros, estamos nos supermercados, estamos na distribuição, não estamos nas lojas especializadas porque é um segmento diferente”, conta Paulo Lemos. E em conclusão, Paulo Lemos reforça que “não temos medo de nos metermos em projectos, seja de que dimensão for, temos capacidade e temos material”.

A Esmaltina está presente na grande distribuição a trabalhar com marcas como a EMT, a Team, a Björg, entre outros. Há mais de 30 anos no mercado, a empresa já terá comercializado mais de três milhões de bicicletas.
FONTE: FREEBIKE